Sinos repicam a todo momento, despertam, lembram, chamam
Nossas memórias, segredos e corações.
Expostos no tapete vermelho das igrejas,
Nas cúpulas e paredes das construções.

Silêncios e badalos, murmúrios e toadas.
Mais uma vez, uma voz lembra
A existência que está em todos nós
A essência de cada ser.

Catedrais, Templos, Criptas, Sinagogas
Distribuem belezas e mistérios
E o homem, curioso ou cego,
Abraço o cálice da sua vida.

Energias pairam sobre todas as cabeças
Como girassóis coloridos, numa roda viva sem fim
Abrem-se as portas do paraíso, astral superior, do céu, enfim
E entramos em seus encantos certos de cada cor

Vivemos assim, duas vidas em uma
Alma e corpo enfim unidos.
Ser um mano, por Deus feito
Buscando a paz do fim.
Foto: Cúpula da Basílica de S. Pedro - Roma

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