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Eu, Livro

Saí do armário, voltei pro armário, saí de novo e agora a caminho da prateleira. Pulando de móvel em móvel, me sinto como um livro, paradoxalmente imóvel, no meio deste caminhão de mudanças que é minha vida. Será que ficarei na prateleira ou posso ser livro de cabeceira? Estarei ninando os sonhos antes que eles cheguem ou ficarei exposta às traças e à poeira do tempo, que vez ou outra pode ser removida pelo folhear de algumas páginas? Sei que não sou nenhum Garcia Marquez, Carlos Drummond, e quem me dera ser Fernando Pessoa. Mas sei contar uns contos, brincar com as palavras, escrever em linha reta e ficar em pé sozinha, como todo bom livro deve ser. Não sou uma revista feita só para entreter o leitor que, entediado, passeia por minhas páginas só como passatempo. Não, sei que sou um livro que merece ser lido, diariamente, ao lado da cama, que aguarda o cheiro das mãos entre as páginas, que reconhece os olhos quando é aberto. Sei, sim, que mereço leitora ou leitor mais fiel, que me l

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